A minha relação com o dinheiro é tão efêmera quanto casamento de famosos. Não quero dizer que cortei relação com ele ou que eu resolvi morar em uma cabana e plantar o que consumir, não faz o meu estilo, eu sou nascida e criada em cidade grande, o consumismo já está impregnado em minhas veias, acho que já atingiu todos os meus órgãos pois eu sou o que pode-se chamar de jovem da geração "Quanto mais comprar, mais satisfeito ficará". Eu quero dizer é que assim que o dinheiro aparece em minha carteira, ele vai embora sem maiores delongas, é uma relaçao tão rápida que eu não chego nem a ler as promessas que algum desafortunado escreveu na nota.
Olhando bem ao meu redor vejo que não estou sozinha nisso, tenho amigas que compram mais ou tanto quanto eu, já conheci pessoas que não podem mas compram mesmo assim. Só um adendo, estou online no MSN e uma amiga me chama para conversar, qual a sua primeira novidade? "Fiz comprinhas x-)". Notem bem essa carinha feliz. Ela provavelmente lerá isso aqui e não estou te recriminando, só resolvi escrever sobre a nossa não-relação com o dinheiro.
Alguns dizem que é amor pelo dinheiro, vontade de ser rico, querer ter todo o dinheiro do mundo ou pelo menos todo o dinheiro do Bill Gates. O que eu acho? É uma ligação bem simples: dinheiro - poder de compra - satisfação pessoal momentânea - status - poder - dinheiro - poder de compra - ...e assim vai até o fim da vida.
É automático, é rotineiro, dinheiro para comer, dinheiro para morar, dinheiro para viver e não sobreviver.
Enfim, o que pode-se chamar de doentio? Aquele que economiza cada centavo porque nunca se sabe o que vem pela frente, o chamado pão-duro, ou aquele que dinheiro na mão é vendaval? Ou os dois?
Eu ainda não aprendi a ter uma conduta saudável quanto a isso, e acredito eu que pela a minha ânsia de comprar, comprar e comprar, será algo bem difícil de mudar.
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