sexta-feira, 31 de julho de 2009

Eu me valorizo...talvez até demais.

Estava eu lendo O Manual do Cafajeste e pensando: "oh caramba, será que eu sou a exceção?". Eu conheço muitas mulheres que se valorizam, bem, pelo menos elas parecem se valorizar, não boto a mão no fogo por ninguém, mas lendo o blog percebi que o autor se depara muito mais com as que não se valorizam, seria os locais onde ele as encontra? A maioria opta por esse estilo de vida ou a maioria está tão machucada que não quer nem saber, cansou de ser boazinha e virou aquela que faz o que quer? Eu não sei. Eu só sei de mim e eu me valorizo, as vezes acho que me valorizo até demais, pois vejo colegas beijando na boca e eu a ver navios. Ou é o meu jeito, o meu modo de falar, acho que eu sei, isso é o reflexo dos quilos que eu ganhei com a depessão.
Enfim, eu não consigo conhecer um cara e ir para o motel com ele, não é porque eu sou santa ou puritana, não levanto essa bandeira, mas é porque eu não consigo e acho perigoso, coisa minha. Eu já vi conhecidas fazendo isso e juro que fiquei preocupada, será que elas voltariam inteiras? Ou será que elas sequer voltariam?
Eu tenho as minhas cicatrizes mas eu prefiro me revoltar de outra maneira, vou me valorizar ainda mais, esse é o meu amor por mim mesma!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Analise

Divã, cadeira, sofá, enfim, não importa, eu só gostaria de ter alguém para conversar agora porque tem tantas coisas passando pela a minha cabeça entre passado e presente que eu mal consigo digitar na mesma velocidade.
Como as pessoas conseguem suportar a bagagem? Ela vem com tudo, verdades, mentiras, passado, presente, o talvez do futuro, dores, risos, histórias, lembranças, choros, alegrias, e torna-se tão pesada enquanto o tempo vai passando. 20,30,40,50,60, como surportar a bagagem de décadas sem desmoronar? Sem cair com o peso? É muita coisa.
Eu sou quem eu sou agora, eu não sou mais quem eu era antes, como eu sou, quem eu sou? Eu não sei, eu fico na dúvida toda vez em que penso nisso pois tenho dois extremos em mim mesma, uma dependente e outra cheia de si, como ser e não ser ao mesmo tempo ou ser as vezes e de repente deixar de ser? Estou me fazendo entender?
Esse blog não é um espaço para eu desabafar as minhas aflições mas e daí? No fundo, e daí? Quem se importa, alguém vai ler isso aqui?
É de terapia que eu preciso. É de terapia que o mundo todo precisa.
Talvez você ache que não mas eu duvido, duvido muito, que seja 100% resolvido, a não ser que você seja Deus ou louco, no maior sentido clínico da palavra.

É a Natalie Portman na imagem?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tá sem leite condensado? Vai de esperma!

"Querido, dá uma gozadinha em cima desse pudim por favor?"
E você acha que estava faltando algo na culinária? Agora tem um livro com receitas que utilizam esperma como ingrediente. Ufa, ainda bem que esse consegue-se de graça, sabem como é, os preços estão absurdos.
Eu vi aqui.

Piada infame do amigo: "Quer provar da fonte?"
Ha-ha babie.


terça-feira, 21 de julho de 2009

Mental

Esse seriado passa na Fox e ainda está na primeira temporada, assisti um dia e achei interessante. É sobre um psiquiatra que trata os pacientes de uma maneira bem diferente dos métodos tradicionais, no primeiro episódio, por exemplo, ele ficou nu para conseguir a simpatia de um paciente e fazê-lo se acalmar.
É um programa para quem tem interesse em seriados médicos e/ou para quem está na área de psicologia e psiquiatria.
Eu gostei e tentarei acompanhar.

Além de tudo, ele é um gato!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Só de lembrar me dá frio no estômago...

Não é raro eu lembrar de alguma época da minha vida que não gostei, ou de lembrar de alguém que não me fez bem e sentir aquele frio no estômago, sabem como é? Uma sensação ruim seguida de um alívio pois não preciso mais passar por aquilo.
De todas as lembranças de um passado que eu não gosto, a que mais me atinge é a da época que trabalhei em telemarketing, não posso nem dizer que foi uma boa experiência profissional, eu não sei o que aprendi, de verdade, acho que foi superar a minha repulsa e aparecer para trabalhar todos os dias, só pode. Ser operador de telemarketing é algo que eu não desejo para as pessoas que eu gosto, para as pessoas que eu não gosto eu nem me preocupo em desejar alguma coisa, com uma exceção, espero que aquele filho da puta sofra 1/3 do que eu sofri, ooops! Pois é, não sou um espírito tão iluminado.
Fora isso, lembro do meu primeiro namorado, onde eu estava com a cabeça? Ok, não posso exigir tanto de mim, só fui descobrir como o cara era chato e mentiroso depois de um tempo.
E tem lembranças mais recentes também, como diabos eu me prestava a passar por tal situação? Foi uma época difícil e eu não estava, como dizer? Emocionalmente equilibrada, essa é a desculpa para que o frio no estômago passe rapidinho.
De repente um dia, quando eu estiver muito evoluída, eu conseguirei lembrar apenas dos aspectos positivos das lembranças ruins. Quem sabe?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cuidado, chocolate derretido mata!

Homem morre após cair em um tonel de chocolate derretido. Veja a notícia aqui.


Imagina o cidadão chegando ao Reino do Céu ou ao Inferno e dizendo: "morri de chocolate". Essa não seria a morte perfeita para qualquer mulher que tem TPM? Eu iria espalhar para todos os cantos e colocar inveja em todaaas!


Ok, estou fazendo piadinha com a morte, mas gente, é natural e está aí e aqui o tempo inteiro, vejamos o lado positivo da coisa: é um tonel de CHOCOLATE!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Michael - vale a pena ler!


Mais um ídolo se vai. O mundo inteiro chora a morte de Michael Jackson. Para alguns, esse fato não parece real. E não é por não gostarem dele. Simplesmente por não conseguirem conceber isso. Afinal, ele não parecia humano, com sua aparência bizarra e sua vida cheia de esquisitices, que permitiam à nossa imaginação alçar altos vôos.Choramos sua morte. E a impressão que fica é que Michael chorou sua vida. Uma vida que para muitos parecia ter tudo para ser feliz – fama, dinheiro, sucesso. Mas será que isso basta? Acho que para ele não bastou. Não que ele precisasse de coisas de outro mundo. Provavelmente precisava de algo mais simples. Sua vida de volta. Ou algo que imaginava ir de encontro a ela.

A história de Michael não foi fácil. Sua infância lhe foi surrupiada. Talentoso desde pequeno, seu pai viu nele e em seus irmãos um bom filão. Explorou-o e o obrigou a trabalhar exaustivamente. Gravava durante todo o dia sem poder brincar quando contava com apenas seis anos. Diante dos erros, era severamente castigado. Não havia espaço para ser ele próprio. Além disso, o pai o criticava muito, principalmente em sua aparência. Seu temor era tanto que diante da figura paterna chegava a vomitar.Muitos dizem que ele não cresceu e que queria ficar sempre criança, assim como Peter Pan em sua Terra do Nunca. Provavelmente buscava algo que nunca teve e pelo qual nunca passou _a infância_ e tudo o que ela proporciona para que nos tornemos adultos saudáveis e emocionalmente preparados para enfrentar a vida.

No caso, ele teve que fazer isso precocemente. Desde cedo enfrentou o que muitos adultos não dão conta de enfrentar: o sucesso e a fama. Se isso chega a ser demais para alguns adultos, imaginemos para um garotinho, que vivia com medo do pai. Que não podia errar. Até porque, as exigências que são feitas a um artista são maiores. Ele se expõe a muitos milhares de pessoas. Michael Jackson vendeu um milhão de cópias de seu segundo disco solo (Ben – 1972) com apenas 14 anos de idade.Não deu tempo de ele amadurecer. Não à toa era todo indefinido: branco ou preto; homem ou mulher; adulto ou criança? Como um adolescente que experimenta várias faces até encontrar a sua própria. E ele foi até onde deu.

Sucesso

Alguns confundem se dar bem na vida com ganhar milhões. Talvez os pais de Michael pensassem assim também. E outros tantos por aí que vêem nos seus pequenos a possibilidade de alcançarem algo que nunca tiveram. Exigem deles aquilo que não podem e não devem dar – sua infância. Talvez uma das coisas mais preciosas de nossas vidas.

Mas por serem bonitinhos ou espertinhos são lançados num trabalho artístico bastante exigente. E que é um trabalho. Algo que pertence ao universo dos homens adultos. Criança não deve trabalhar. Ela deve ter tempo de brincar, aprender, conhecer, desenvolver-se física e emocionalmente num lar minimamente saudáve para então depois seguir as outras etapas da vida.

Michael não é o único exemplo de astros mirins que se atrapalharam durante suas vidas. Há vários outros como ele. E outros virão. Quem sabe ao menos sua infelicidade sirva para que os pais de futuros “astros” mirins possam ver seus filhos apenas como crianças. Menos como negócio.

É de responsabilidade dos pais criar condições para que seus filhos sejam felizes. O que certamente não se resume a milhões de dólares. Michael Jackson que o diga.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Fonte: G1.

Será que ele era feliz? E como ficarão os filhos dele?