quinta-feira, 30 de julho de 2009

Analise

Divã, cadeira, sofá, enfim, não importa, eu só gostaria de ter alguém para conversar agora porque tem tantas coisas passando pela a minha cabeça entre passado e presente que eu mal consigo digitar na mesma velocidade.
Como as pessoas conseguem suportar a bagagem? Ela vem com tudo, verdades, mentiras, passado, presente, o talvez do futuro, dores, risos, histórias, lembranças, choros, alegrias, e torna-se tão pesada enquanto o tempo vai passando. 20,30,40,50,60, como surportar a bagagem de décadas sem desmoronar? Sem cair com o peso? É muita coisa.
Eu sou quem eu sou agora, eu não sou mais quem eu era antes, como eu sou, quem eu sou? Eu não sei, eu fico na dúvida toda vez em que penso nisso pois tenho dois extremos em mim mesma, uma dependente e outra cheia de si, como ser e não ser ao mesmo tempo ou ser as vezes e de repente deixar de ser? Estou me fazendo entender?
Esse blog não é um espaço para eu desabafar as minhas aflições mas e daí? No fundo, e daí? Quem se importa, alguém vai ler isso aqui?
É de terapia que eu preciso. É de terapia que o mundo todo precisa.
Talvez você ache que não mas eu duvido, duvido muito, que seja 100% resolvido, a não ser que você seja Deus ou louco, no maior sentido clínico da palavra.

É a Natalie Portman na imagem?

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