Eu sei que existe, eu sei que milhares de crianças pelo mundo estão abandonadas, drogadas, prostituidas, violentadas, abusadas, passam fome, frio, e sede, não têm carinho e/ou amor, eu sei de tudo isso, mas nunca me acostumo quando vejo.
Eu vivo em uma cidade grande, eu vivo no Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, que as vezes é cartão postal para imagens horrorosas. Sabem o menino do post abaixo? Hoje ele estava caído na calçada de tanto se drogar, todo sujo, com a mesma bermuda, os ossos despontando na pele, o pé descalço. Quando foi que essa menino deixou de ser criança? Se é que ele nasceu criança.
Há os esperançosos que acreditam que um dia isso muda, que o ser humano será tão evoluído e esse tipo de coisa será rara, há os incrédulos que dizem que não tem jeito, eu não sei onde me encaixo, acho que depende do dia, depende do meu humor e estado de espírito, mas eu sempre acho que para melhorar tem que piorar primeiro, afinal, mudança vem depois da revolução.
2 comentários:
Pelas respostas que o mundo nos dá, cada vez mais cruél, fica difícil acreditar que um dia chegaremos a uma civilização ideal.
Doer dói. Eu não me conformo, nada tira esse espinho do meu peito. Mas não temos estrutura para fazermos muito. Me entristeço cada vez mais com nossas ruas, cheias de pedintes, idosos, crianças e até charlatões. Dificil distinguir necessitado de golpista.
Dificil também não sofrer com a quantidade de animais abandonados, passando fome, doentes e carentes de um afago.
Nossa sociedade não vai mudar conforme piorar, vai mudar quando um número considerável de cidadãos se concientizarem que suas reinvindicações e exigências junto ao Governo fará a diferença.
Eu estou pensando em começar a tirar fotos dos animais abandonados na quinta da boa vista, dos mendigos dormindo nos bancos, das CRIANÇAS se prostituindo em frente ao quartel ali em frente à quinta da boa vista...
Mandar pro Duda = Eduardo Paes, pro Sérgio Cabral e perguntar se esse é o Rio de Janeiro que eles idealizaram em campanhas milionárias e pagas com dinheiro do contribuinte.
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