Primeiro: demasiadamente triste.
Segundo: o autor tem um dom magnífico para fazer chorar.
Terceiro: a morte parece mais humana do que os seres humanos.
Eu comecei a ler em abril mas parei, algo não havia chamado a minha atenção mas como eu não me dou por vencida e livro pela metade é quase um despautério, eu resolvi terminá-lo.
Li dois ou três capítulos por noite mas não me agüentei quando vi que a maior parte já havia sido lida e faltava apenas algumas páginas, terminei o livro às 2h da manhã de terça-feira e chorei até as 3h.
A dor do mundo dói em mim.
Não sei se com vocês era assim mas quando eu era criança e via meninos de rua, mendigos, pessoas doentes e paupérrimas pelas ruas, sem ter o que vestir, o que comer ou onde morar, eu chorava baixinho e pensava comigo mesmo por quê, porque havia de ser assim, por que eu tive sorte e por que eles não tiveram? Eu cresci e tenho as minhas teorias sobre isso mas ainda me dói o coração ao ver injustiça, maldade e sofrimento. Muitas vezes eu fecho os olhos, com o tempo percebi que se estivesse sempre de olhos abertos não me permitiria sentir a alegria. Por isso atualmente sou adepta do seguinte ditado: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". O que eu quero dizer com isso tudo é que o livro aflorou a compaixão, senti a mesma tristeza de quando eu era pequena e aprendi mais uma lição, preciso abrir os meus olhos de vez em quando.
Sim, essa obra vale a pena ser lida pelo uma vez e já tem um lugar cativo na minha estante, só que por enquanto ela vai continuar fechada.
Um comentário:
Ai, vou começar a ler ele. E dessa semana não passa!!! =D
=**
Postar um comentário