sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Noitada no ponto de ônibus

Há um tempo, não lembro exatamente quanto tempo mas já tem meses com certeza, creio que mais de 1 ano, eu e uma amiga decidimos ir a uma boate no bairro próximo, só que não deu muito certo, demoramos muito para sair de casa e o ônibus não passava (sim, nenhuma das duas com carteira). Alguns meninos de 16-17 anos estavam passando na rua e pararam no ponto, puxaram conversa e fizemos uns coleguinhas, já estávamos fadadas a passar a noite de sexta em casa, que mal faria bater papo com alguns adolescentes? Decidimos ir a padaria (que também é uma lanchonete, restaurante e paga de barzinho) tomar uma cerveja e passar um tempo e os meninos no nosso encalço. Tudo tranqüilo, um copo quebrado, uma olhada da gerente mas tudo certo. Hora de ir embora e nada dos meninos saírem da nossa cola, um foi escolhido para pedir o telefone e estava tão nervoso que fiquei sem graça de negar, ok, dei o celular. Fomos andando e o meu prédio era mais perto do que o deles, logo, ficaram sabendo onde eu moro. Dia seguinte, várias ligações no celular, tentativas e mais tentativas para eles entenderem que não estávamos interessadas mas tudo em vão. Chegou a hora de tentar chegar a alguma boate, banho, roupa, sapato, maquiagem, essas coisas e lá vamos nós pegar o busão...até que...quem estava em frente ao prédio? Dois do grupinho que conhecemos. Oh não, não creio! Bem, na certa eles já haviam escolhido as suas preferidas e chegando ao ponto um deles pediu para conversar com a minha amiga, ao meu ver o mais atiradinho pois o que ficou nada falava, parecia nervoso demais até para olhar para mim e também, coitado, eu não dei nem chance do menino começar a falar algo, eu me mantive muito interessada no ônibus, rsrs.
Enfim, por que eu contei isso? Historinha boba de um final de semana considerado fracassado por nós duas. Porque mesmo não conseguindo chegar a boate, mesmo passando a noite de sexta em um ponto de ônibus, eu lembro e dou risada, ao juntar tudo até que foi divertido.
Engraçado foi ver como os meninos eram bonzinhos, tanto que não fomos grossas ou irônicas com eles, meninos bonzinhos hoje podem viram homens ruinzinhos amanhã.

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