quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Música eletrônica: Independence Live

Você gosta de música eletrônica? Sim? Então esse post vai para você meu amigo ou amiga (anúncio de cápsulas de cartilagem de tubarão e afins, assistindo televisão você aprende um pouco de comunicação social, fantástico!).
Ok, falando sério agora mas nem tanto, afinal o assunto aqui é diversão.
Quem é esse carinha aí de cima? É o meu amigo-irmão Nicola e DJ de trance, música psicodélica e electro. Por que resolvi escrever sobre ele? Porque propaganda é a alma do negócio, porque eu acredito no seu sucesso e porque eu fui a sua companhia na primeira rave, onde começou a paixão pelo estilo.
Nicola é um carinha muito maneiro, engraçado a vera e um DJ fantástico. Por que fantástico Dona Maricotinha? Ora bolas, porque ele produz as músicas e porque ele sabe fazer a galera pular. Duvida? Dá uma fuçadinha aqui oh: http://www.myspace.com/independencelive
Ele começou como Perfect Fusion e fazia parceria com o amigo Liliu mas...por motivos maiores (viagem do Liliu) agora ele está em carreira solo. Então se vocês escutarem alguma música por aí e alguém dizer: "é do Perfect Fusion, mas eles pararam de produzir", não chore, não é verdade, o estilo e a qualidade permanecem no Independence Live.
Vale a pena conferir!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Super-heroína, uma mulher maravilha!

As vezes tenho vontade de ser uma super-heroína. Sim, dessas de quadrinho que saem voando por aí combatendo o crime. Gostaria de ser uma mistura da Mulher-Maravilha com a Jean Grey do X-Men, e só para constar, eu teria (na verdade eu tenho) cabelo vermelho. Mas acho que usaria algo mais confortável, um short ou uma bermuda, tenho a impressão que esse collant fica entrando na bunda, um tomara-que-caia também não é lá muito confiável, uma camiseta vai bem, a bota eu acho uma boa desde que seja sem salto, iria atrapalhar um pouco e os meus joelhos não agüentariam muito tempo, cabelo solto cai no rosto e tal, usaria algo para prendê-lo, brinco tem que ser pequeno porque pode enroscar na roupa do inimigo e aí já viu né, maquiagem a prova d'ágüa é claro, não quero ficar igual um panda se pegar uma chuva, é melhor não usar anel, pulseira, colar, um perfuminho fresquinho com uma ótima fixação cai bem, depilação a laser também, imagina combater o crime com a axila cabeluda, não dá, e quero folga quando estiver naqueles dias, um salário compatível com a profissão e adicional de periculosidade e insalubridade, sabem como é, vou lidar com armas de fogo e me esconder em lugares nada higiênicos como banheiro masculino de boteco. Humm, o que mais? Preciso também de protetor solar e óculos de sol, isso é o mínimo, deveria ter vales com direito a limpeza de pele gratuita porque com essa poluição a pele fica um nojo. E coisas básicas como hospedagem gratuita com direito a refeição, ou vocês acham que eu vou voar do Rio a Salvador e não ficar cansada ou com fome? Não posso esquecer do vale-compras para roupas básicas, afinal não dá para fazer mala ao receber um chamado urgente né, além disso, o tempo pode mudar heroína também sente frio, bem, pelo menos eu sinto. As unhas! Como pude me esquecer? Sempre impecáveis porque não quero fazer feio quando algum paparazzi ou cidadão curioso tirar uma foto de perto. Eu também quero usar uma máscara, aquela coisa de herói sem identidade, sair na rua sem ser reconhecida, assim evito o risco eminente de levar uma bala pelas costas, apesar do meu poder de invencibilidade e cura, levar um tiro não deve ser nada agradável, imagino que doa muito.
Então, será que rola?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Brasil, o país do vôlei (???)

Esses dias perguntei ao meu namorado: "Brasil ainda é o melhor país no futebol?"
Ele respondeu: "Sim, não tem nenhum Pentacampeão na Copa."
Eu: "...ah"

Jogador de futebol não é esportista, é celebridade!
Cadê a garra? Cadê o trabalho em grupo? Cadê a vontade de jogar? Onde foi parar o espírito da coisa? Não estou reclamando que eles perderam no primeiro jogo de 3 X 0 para a Argentina, mas vejam um jogo de futebol e um jogo de vôlei, sentiram a diferença? Dá para ver no rosto, nos gritos, nas comemorações, no esforço, nos olhos...dá para ver a vontade de fazer bonito, de levar para casa a medalha de ouro, mas enquanto isso em um gramado verde Ronaldinho Gaúcho mal toca na bola, mal corre, estaria ele com dor de barriga? Não meus queridos leitores, ele é estrela, ele é famoso, então ele não precisa fazer esforço, ele transpira dinheiro.
Por favor, vamos saudar o nosso futebol, não, não, vamos idolizar, louvar, adorar, só assim para eles continuarem a comer caviar e beber champanhe, tudo do bom e do melhor. Enquanto nossos atletas que choram e pedem desculpa (como Diego Hipólito) se matam de treinar e não ganham nem 1/3 do que os famosos e poderosos jogadores de futebol ganham. Vamos, vamos todos beijar o chão que eles pisam.

sábado, 23 de agosto de 2008

A angústia de se auto-desconhecer

Dicionário: do Lat. angustias. f.,
estreiteza;
aperto;
limitação de espaço;
opressão;
aflição;
desgosto;
tribulação;
agonia.
Alguns passam a vida toda sem saber quem são, outros passam a vida toda tentando descobrir, alguns não se importam, outros não pensam nisso, alguns acham que se conhecem mas poucos de fato conseguem.
Eu digo, eu faço, eu acho, eu penso, eu opino, eu afirmo, mas eu coloco em prática? Eu penso primeiro nos outros e depois em mim, eu digo que não julgo, eu afirmo que é necessário primeiro perguntar e depois se necessário discutir, eu faço a minha vida valer a pena, eu dou a minha opinião mais sincera sempre, eu achava que fazia tudo isso. Descobri que penso sempre em mim primeiro, em um coro interno: eu, eu, eu, percebi que julguei, notei que discuti sem antes perguntar, me dei conta que não faço a minha vida valer a pena, sobrou a minha opinião mais sincera.
Medo: eu não me conheço.
Um dia conversando com o meu namorado, eu disse: ah eu sei, eu te conheço. Ele respondeu: você só provou que não me conhece. A verdade: nem eu me conheço e nem ele se conhece, conseqüentemente, nós não nos conhecemos.
Eu ando assustada com as descobertas, criei um sistema de anotação para reler os meus atos e posturas durante o dia, se é eficiente eu não sei, mas espero que não seja preocupante.
Olho para os lados e vejo as pessoas boiando em um mar de idéias e práticas que não se misturam, vejo poucos nadando e quase nenhum alcança a terra firme. Onde eu me encaixo? Acho que ainda estou boiando, espero aprender a nadar em um futuro próximo ou continuarei na angústia de descobrir quem eu sou.
Preciso me entender para depois tentar entender os outros.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A menina que roubava livros


Primeiro: demasiadamente triste.
Segundo: o autor tem um dom magnífico para fazer chorar.
Terceiro: a morte parece mais humana do que os seres humanos.

Eu comecei a ler em abril mas parei, algo não havia chamado a minha atenção mas como eu não me dou por vencida e livro pela metade é quase um despautério, eu resolvi terminá-lo.
Li dois ou três capítulos por noite mas não me agüentei quando vi que a maior parte já havia sido lida e faltava apenas algumas páginas, terminei o livro às 2h da manhã de terça-feira e chorei até as 3h.
A dor do mundo dói em mim.
Não sei se com vocês era assim mas quando eu era criança e via meninos de rua, mendigos, pessoas doentes e paupérrimas pelas ruas, sem ter o que vestir, o que comer ou onde morar, eu chorava baixinho e pensava comigo mesmo por quê, porque havia de ser assim, por que eu tive sorte e por que eles não tiveram? Eu cresci e tenho as minhas teorias sobre isso mas ainda me dói o coração ao ver injustiça, maldade e sofrimento. Muitas vezes eu fecho os olhos, com o tempo percebi que se estivesse sempre de olhos abertos não me permitiria sentir a alegria. Por isso atualmente sou adepta do seguinte ditado: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". O que eu quero dizer com isso tudo é que o livro aflorou a compaixão, senti a mesma tristeza de quando eu era pequena e aprendi mais uma lição, preciso abrir os meus olhos de vez em quando.
Sim, essa obra vale a pena ser lida pelo uma vez e já tem um lugar cativo na minha estante, só que por enquanto ela vai continuar fechada.

sábado, 9 de agosto de 2008

Chocolate (???) Hershey's

Se é que isso pode ser chamado de chocolate.
Vejam a seguinte cena: sábado, almoço em casa, peixe frito, comidinha da mamãe, Olimpíadas na TV, torcida pelo Brasil, tudo legal e bonitinho, bom humor, família feliz e unida. Hora da sobremesa, vamos abrir uma barra de chocolate ao leite da Hershey's, eu pego um pedaço, dou uma mordida e faço cara de nojo, "o que é isso?", é uma porcaria de um doce duro com gosto de caramelo açucarado ora bolas! É, isso é o que é o chocolate da Hershey's.
Eu nunca gostei muito dos produtos da marca mas até que as gotinhas se safavam e na época de colégio eu dividia aquela gota enorme com outras meninas mas barra de "chocolate" da marca eu nunca foi fã, tanto que quando ia/vou ao mercado é a primeira marca que faço questão de NÃO comprar, mesmo que esteja absurdamente barata. Mas o meu pai TINHA a mania de sempre trazer esse "chocolate" para casa, eu como chocólatra que sou comia um pedaço da barra de chocolate duro e nada saboroso, mas agora está ainda pior, nem lembra gosto de chocolate, na verdade me lembra aqueles doces de leite de festa junina, duro e açucarado, horrível! Nem eu, uma das mais chocólatras da casa, consegui comer essa barra de doce dura. Resolvi entrar no site para enviar uma reclamação e qual a minha surpresa? Tenho que cadastrar meus dados pessoais para isso, ah pelo amor dos chocólatras assumidos, eu não quero ser cadastrada na Hershey's, eu não quero receber correspondências e novidades no e-mail, eu quero só fazer uma reclamação e nenhum vínculo, acabou. Sinceramente? Para comer um bom chocolate ultimamente é necessário gastar no mínimo 20 reais em uma barra e que a Kopenhagem permaneça por toda a eternidade!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Noitada no ponto de ônibus

Há um tempo, não lembro exatamente quanto tempo mas já tem meses com certeza, creio que mais de 1 ano, eu e uma amiga decidimos ir a uma boate no bairro próximo, só que não deu muito certo, demoramos muito para sair de casa e o ônibus não passava (sim, nenhuma das duas com carteira). Alguns meninos de 16-17 anos estavam passando na rua e pararam no ponto, puxaram conversa e fizemos uns coleguinhas, já estávamos fadadas a passar a noite de sexta em casa, que mal faria bater papo com alguns adolescentes? Decidimos ir a padaria (que também é uma lanchonete, restaurante e paga de barzinho) tomar uma cerveja e passar um tempo e os meninos no nosso encalço. Tudo tranqüilo, um copo quebrado, uma olhada da gerente mas tudo certo. Hora de ir embora e nada dos meninos saírem da nossa cola, um foi escolhido para pedir o telefone e estava tão nervoso que fiquei sem graça de negar, ok, dei o celular. Fomos andando e o meu prédio era mais perto do que o deles, logo, ficaram sabendo onde eu moro. Dia seguinte, várias ligações no celular, tentativas e mais tentativas para eles entenderem que não estávamos interessadas mas tudo em vão. Chegou a hora de tentar chegar a alguma boate, banho, roupa, sapato, maquiagem, essas coisas e lá vamos nós pegar o busão...até que...quem estava em frente ao prédio? Dois do grupinho que conhecemos. Oh não, não creio! Bem, na certa eles já haviam escolhido as suas preferidas e chegando ao ponto um deles pediu para conversar com a minha amiga, ao meu ver o mais atiradinho pois o que ficou nada falava, parecia nervoso demais até para olhar para mim e também, coitado, eu não dei nem chance do menino começar a falar algo, eu me mantive muito interessada no ônibus, rsrs.
Enfim, por que eu contei isso? Historinha boba de um final de semana considerado fracassado por nós duas. Porque mesmo não conseguindo chegar a boate, mesmo passando a noite de sexta em um ponto de ônibus, eu lembro e dou risada, ao juntar tudo até que foi divertido.
Engraçado foi ver como os meninos eram bonzinhos, tanto que não fomos grossas ou irônicas com eles, meninos bonzinhos hoje podem viram homens ruinzinhos amanhã.